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Beatriz Grinsztejn e Valdiléa Veloso são homenageadas pela Universidade Peruana Cayetano Heredia, em Lima

Por Alexandre Magno, da Comunicação do INI/Fiocruz (www.ini.fiocruz.br)

A Universidade Peruana Cayetano Heredia (UPCH), uma das mais conceituadas na América Latina, concede às pesquisadoras do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) Beatriz Grinsztejn e Valdiléa Veloso o título de Professoras Honorárias, honraria concedida aos pesquisadores e pesquisadoras que se destacam em seu campo de atuação.

A cerimônia de nomeação será nesta quarta-feira, dia 9 de outubro de 2024, às 18h30 (20h30 no Brasil), no Auditório Hugo Lumbreras, na sede da Universidade em Miraflores, Lima, Peru, com transmissão  pelo YouTube (https://cayetano.plus/vivo).

As duas pesquisadoras são consideradas expoentes no campo da pesquisa clínica em doenças infecciosas. Foram pioneiras, no Brasil, no estudo clínico da profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV. Os resultados das pesquisas conduzidas por elas permitiram que o Brasil fosse o primeiro país da América Latina a oferecer a profilaxia via SUS.

A atuação das pesquisadoras nesse campo extrapola as fronteiras do país. Ambas conduziram o maior estudo de implementação de PrEP na América Latina, envolvendo os países Peru e México, cujos resultados são referência para toda a região, tendo gerado, desde 2016, no âmbito do projeto ImPrEP, 23 artigos científicos e 58 apresentações em congressos internacionais.

Na cerimônia de nomeação de Professores da UPCH, Beatriz e Valdiléa, pesquisadora principal e co-pesquisadora principal do ImPrEP CAB Brasil respectivamente,  apresentarão a conferência Resultados Selecionados do Estudo ImPrEP, em Implementação da PrEP nos serviços públicos de saúde do Brasil, México e Peru.

Sobre as homenageadas

Valdiléa Veloso é médica infectologista (UERJ/UFRJ), com doutorado em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz). Ela é atual diretora do INI/Fiocruz, referência na pesquisa, ensino e assistência às doenças infecciosas, como chagas, malária, dengue, Covid-19, HIV/aids, entre outras.

Ela é docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do INI e integra diversas redes internacionais de pesquisa, como Aids Clinical Trial Group, HIV Prevention Trials Network, HIV Vaccine Network e The Caribbean, Central and South America Network for HIV Epidemiology.

Beatriz Grinsztejn é médica infectologista (UFF) com mestrado e doutorado em Infectologia (UFRJ). Ela chefia o Laboratório de Pesquisa Clínica em IST, HIV/Aids do INI e é docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do INI. Foi empossada, em julho deste ano, como presidente da International Aids Society.

Integra as redes globais de pesquisa AIDS Clinical Trials Group, HIV Prevention Trials Network, HIV Vaccine Trials Network; Covid -19 Prevention Network – NIAID/NIH, EUA. É investigadora da rede colaborativa The Caribbean, Central and South America, membro do Comitê Científico da rede Aids Clinical Trials Group e integra o International Advisory Board dos periódicos The Lancet HIV e Journal of the International AIDS Society, integrando, também, o Comite Diretor da International AIDS Society.

Desenvolve ampla colaboração com pesquisadores brasileiros e estrangeiros em projetos financiados por agências de fomento e instituições nacionais e internacionais, como NIAID/ NIH, Agência Francesa de Pesquisa em Aids e Hepatites Virais, Kirby Institute e Rede NEAT -UK.