Análise da necessidade de PrEP entre pessoas com alto risco de serem infectadas, de V. Andres (Public Health Center Of The MOH, Ukraine)
Em 2018, o projeto piloto da PrEP para 100 gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH) e população trans foi implementado em Kiev, na Ucrânia. Após o projeto piloto, o programa foi estendido para todo o território nacional e a distribuição de medicamentos começou em maio de 2019. Decidiu-se oferecer PrEP diária e gratuitamente para quem tem alto risco de infecção. A possibilidade de oferecer o medicamento para populações-chave ajudou a reduzir o estigma da PrEP nas comunidades.
A metodologia utilizada considerou a estimativa do número total de participantes do programa de PrEP segundo o sistema de informação médica, a comparação dos dados absolutos (números de usuários da profilaxia e sua conversão em percentual) e o processamento por método de estratificação. 561 usuários de PrEP, durante quatro meses, tomaram o medicamento pelo menos uma vez. 374 usuários eram identificados como HSH (67%), 114 como pessoas heterossexuais com alto risco de infecção (20%), 64 como mulheres com alto risco (12%) e oito usuários relatavam o uso de drogas injetáveis (1%).
Entre as conclusões, entende-se que a PrEP é popular entre os HSH, grupo que também mostra maior conscientização e prontidão para a profilaxia. Também se pode observar alto interesse na PrEP entre pessoas que não se identificam com a população-chave: homens e mulheres heterossexuais que reconhecem seus riscos como elevados. Além disso, uma baixa porcentagem de profissionais do sexo pode ser indicativo do estigma associado à profissão, ou, ainda, ao fato de serem residentes em outros locais que não aquele abrangido pelo estudo. Para acessar o conteúdo completo, acesse http://resourcelibrary.eacs.cyim.com/mediatheque/media.aspx?mediaId=78677&channel=28172